terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Quem lidera o Vaticano enquanto se escolhe um novo Papa?




O Papa Bento XVI anunciou na manhã de ontem, 11, que no próximo dia 28 de fevereiro renunciará seu cargo de bispo de Roma. Durante a ausência do sucessor de Pedro, o cardeal Tarcisio Bertone, atual secretário de Estado do Vaticano exercerá a função de chefe de Estado nas funções básicas da Santa Sé.

Este cargo é de sua competência por ser camarlengo do Vaticano desde abril de 2007. Durante tal período, o camarlengo não se responsabiliza do governo espiritual da Igreja Católica nem das decisões definitivas ou nomeações. Tais faculdades só podem ser exercidas pelo Papa.

O novo conclave dará a conhecer 266º sucessor do Pedro e será regulado peloOrdo Rituum Conclavis, o rito estabelecido pela Constituição Apostólica do Papa João Paulo II Universi Dominici Gregis de 22 de fevereiro de 1996.

Durante o período do conclave os cardeais eleitores se alojarão na residência vaticana Casa Santa Marta, um lugar independente da Capela Sistina, lugar onde será escolhido o novo Papa.

Os cardeais eleitores devem permanecer no Vaticano durante todo o período de duração do conclave e ninguém pode aproximar-se deles em seus traslados dentro do estado, e qualquer tipo de comunicação com o mundo exterior está proibida.

Como tem sido feito ao longo da história, a estufa da Capela Sistina será usada para queimar as cédulas depois de cada votação. A fumaça da fogueira serve ao colégio cardinalício para comunicar aos fiéis o estado das votações.

O conclave que levou a eleição de Bento XVI começou na segunda-feira 18 de abril de 2005, na Capela Sistina do Palácio Apostólico do Vaticano. A eleição começou com a frase extra omnes, que deve ser pronunciada por professor das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, a partir desse momento começa a eleição do novo Papa.

Bento XVI é o 265º sucessor do Pedro, e foi eleito em 19 de abril de 2005. Estas foram as primeiras palavras que dedicou aos fiéis: "Queridos irmãos e irmãs: Depois do grande Papa João Paulo II, os cardeais me escolheram, a mim, um singelo e humilde operário da vinha do Senhor. Consola-me o fato de que o Senhor sabe trabalhar e atuar inclusive com ferramentas insuficientes e sobre tudo me confio às suas orações. Na alegria do Senhor Ressuscitado, confiados em sua ajuda permanente, prossigamos. O Senhor nos ajudará e Maria, sua Mãe Santíssima, estará ao nosso lado".

Fonte: ACI Digital

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